terça-feira, 24 de maio de 2011

A Vaidade (Continuação)

CONTINUAÇÃO....

Não sei se devemos seguir  fio suas palavras, mas acredito que muitas coisas não passam de verdade a respeito de nossas atitudes. Somos uma geração muito imediatista e curta em seu tempo; não sabemos medir nem pesar nossos esforços e levamos tudo a todos como se fossem o bem mais precioso de nossa vida. Olhamos somente o momento presente, sem planejar o futuro santo; respondemos antes mesmo de a pergunta ter sido formulada; não temos profundidade em nossos pensamentos- tudo é tão vago e distante quando se trata do mundo vindouro, que acabamos  por ser somente vaidade. Como diz Eclesiastes, não temos interesses em nos aprofundarmos nos mistérios Eucarísticos, não temos paciência para meditarmos sobre as conseqüências de nossa vida; fazemos tudo apenas por fazer, sem ao menos contemplar a beleza da criação. Acordamos e dormimos sob o mesmo teto de quem nem conhecemos; não olhamos, não amamos e nunca seremos capazes de ajudar àqueles que tal, como nós, precisa de conforto.Tudo passa e nós também passamos, como meros mortais, sem sombra de lembrança. Já não temos tempo para nos sentar, para olhar a restaurar nossa imagem e semelhança de um Deus tão infinito e tão apaixonado por Sua criatura. Esquecemo-nos de que somos filhos amados e deixamos passar a graça que recebemos no batismo, com todas as suas virtudes, em especial o ser- ser alguém para alguém.


Olhe para si mesmo e faça-se outra vez a pergunta que fizeram a João Batista: " Quem és tu? O que falas de ti mesmo?". Talvez, não saibas responder nem para você mesmo; então, já é a hora de recomeçar seu projeto de vida e de fazer a sua história um marca registrada de valores para você para seus filhos, para seus pais e para toda a sua familia. Ninguém merece você do jeito que você talvez, você não de uma gota de vaidade debaixo do sol, quando deveria ser um raio de sol na vida das pessoas. Vamos mão Obra! Ainda há tempo!


" Vi ainda outra vaidade debaixo do Sol: eis um homem sozinho, sem alguém junto de si, nem filho, nem irmão. Trabalha sem parar e, não obstante, seus olhos não se afastam de riquezas. "Para quem trabalho eu, privando-me de todo o bem-estar? - Eis uma vadade e um trabalho ingrato." (Ecles 4,8)